7 de dez. de 2009

Fiat garante futuro de muscle-cars da Dodge

Outros modelos podem ser vendidos pela marca italiana na Europa.

O futuro dos tradicionais muscle-cars da Dodge está garantido na Europa, mas outros modelos da marca devem ser vendidos com a logomarca da Fiat no Velho Continente.

Segundo informações da agência de notícias Automotive News, a Fiat – nova proprietária da Chrysler, que detém a marca Dodge -, está procurando traçar uma estratégia que coloque as todas as marcas da empresa norte-americana em sinergia no mercado mundial.

“Challenger e Charger são quase que patrimônios americanos e vamos preservá-los como veículos da marca Dodge em todo o mundo. Uma de nossas tarefas imediatas é analisar quais outros produtos Dodge têm potencial para serem utilizados internacionalmente pela marca Fiat”, declarou o CEO da aliança Fiat-Chrysler, Sergio Marchionne.

Especula-se que modelos como os crossovers Nitro e Journey podem acabar ganhando a logomarca dos italianos em mercados como as Américas do Norte e Latina.

Sobre as demais marcas, a Fiat deve promover algumas mudanças nos produtos que são vendidos atualmente na Europa.

A linha de produtos da Chrysler deve crescer com a chegada de modelos fabricados pela Lancia, como o Delta e a próxima geração do compacto Ypsilon, que deve chegar ao mercado no segundo semestre de 2011. No caso destes modelos, ambos serão vendidos como Lancia na Itália. Nos demais países, os carros podem ser comercializados sob outra marca.

A Jeep não passará por mudanças imediatas, sendo que sua gama atual de utilitários esportivos e crossovers devem permanecer em linha. Já as picapes RAM podem desembarcar na Europa como parte da futura linha de veículos comerciais da Fiat, mas ainda não há uma data de lançamento das picapes no continente.

Dados fornecidos pela Chrysler informam que os europeus compraram 87.637 veículos de todas as marcas do grupo em 2008. A Jeep foi a marca mais bem-sucedida, com 32.542 unidades vendidas, seguida por Chrysler (28.936 veículos) e Dodge (26.159 veículos).

“CarroOnLine”

GM Europa ainda espera por ajuda alemã

Empresa crê que autoridades vão colaborar com Opel.

 

O novo presidente da GM Europa, Nick Reilly, afirmou que a empresa não pretende realizar novos cortes na Opel mesmo se o governo alemão não fornecer ajuda financeira à montadora.

Apesar da postura quase irredutível das autoridades, o executivo afirmou que espera que Berlim e as autoridades europeias mudem de ideia e contribuam com a GM.

“Estou muito otimista e acho que os países europeus vão conceder algum tipo de assistência para nós”, declarou Reilly.

Em entrevista concedida à imprensa, Reilly classificou uma recusa de Berlim como “hipotética”, mas garantiu que, caso isso aconteça, os 25 mil funcionários alemães da Opel não serão dispensados.

“Isso (a negativa das autoridades alemãs) não vai fazer diferença alguma em nosso plano de reestruturação, ou seja, não vai afetar o número de demissões na Alemanha”.

A GM pretende cortar 8.300 dos 50 mil postos de trabalho na Europa, como parte do plano de reestruturação que visa tornar a Opel rentável até 2012. Na última sexta-feira, o ministro da economia, Rainer Bruederle, reafirmou que acredita que a GM possui recursos suficientes para financiar o ressurgimento da Opel sem ajuda governamental.

Até o fim de setembro, a GM contava com garantias no valor de 42,6 bilhões de dólares, graças aos empréstimos concedidos pelo governo norte-americano. Reilly afirmou que já apresentou sua proposta de reestruturação da Opel, mas que ela ainda não foi aprovada pela cúpula.

“Nossa estimativa é de que precisamos de 3,3 bilhões de euros, sendo que cerca de 1 milhão deste valor será destinado para a reestruturação”, afirmou.

Além de contribuir no processo de recuperação da Opel, a GM possui outras metas imediatas.

A lista inclui os pagamentos dos empréstimos ao governo dos EUA e de uma dívida com a Delphi (que gira em torno de 2,8 bilhões de dólares), o enxugamento das despesas nos EUA e a necessidade de fazer com que a GM volte a lucrar em seu país natal até 2011.

EUA: Honda deve superar Chrysler em vendas anuais

Montadora possui vantagem de 25 mil carros no ano.

 

A Honda está próxima de ultrapassar a Chrysler e se tornar a quarta maior montadora dos Estados Unidos.

Segundo informações da agência de notícias Automotive News, a subsidiária norte-americana da Honda vendeu 1.044 milhões de veículos durante novembro, sustentando uma vantagem de 25 mil unidades para a Chrysler no ano de 2009.

A porta-voz da Chrysler, Kathy Graham, reconheceu a superioridade da Honda, mas afirmou que a montadora classifica o quadro como temporário.

“Estamos tomando todas as medidas necessárias para nos reestabelecermos e conquistar a confiança do consumidor mais uma vez. Acredito que estamos no caminho certo. Teremos alguns prejuízos a curto prazo, mas temos confiança de que vamos atingir os objetivos estabelecidos a longo prazo”, afirmou.

Já o vice-presidente executivo da Honda América, John Mendel, garantiu que não há nada programado para celebrar o feito.

“Estamos concentrados apenas em nossas vendas e nosso objetivo”, limitou-se a dizer.

“CarroOnLine”

Mitsubishi antecipa crossover RVR

Novo veículo da fabricante japonesa estreará no Salão de Genebra.

A Mitsubishi Motors revelou esta semana as primeiras imagens e informações do RVR, crossover que a marca apresentará ao público no primeiro trimestre de 2010. Conforme afirma em comunicado, o veículo é um projeto global, ou seja, será vendido em todos os continentes, e terá sob o capô o motor 1.8 MIVEC diesel de emissões e consumo reduzidos.

O visual do modelo é muito próximo ao do Outlander, outro crossover da Mitsubishi, porém maior. A novidade, segundo a marca japonesa, mede 4,3 metros de comprimento. O carro é a versão de produção do conceito cX, protótipo apresentado no Salão de Frankfurt deste ano, que entre os atributos ecológicos e o máximo aproveitamento do espaço interno, também vinha equipado com câmbio semi-automático de dupla embreagem, o mesmo do Lancer Evo X.

Aonde será apresentado a Mitsubishi ainda não revela, mas a imprensa internacional já dá como certa a presença do RVR nos Salões de Detroir, em janeiro de 2010, e Genebra, programado para março.

Mitsubishi RVRMitsubishi RVR

“CarroOnLine”

4 de dez. de 2009

Fiat investirá R$ 1,8 bi no Brasil em 2010

Dinheiro será voltado para lançamento de novos produtos.

A Fiat confirmou nesta terça-feira, 1º de dezembro, seus planos de investimento no Brasil até o ano de 2010.

Segundo informações da agência de notícias Reuters, o presidente da empresa, Cledorvino Belini, informou que pretende aplicar 1,8 bilhão de reais no país no ano que vem. A quantia faz parte de um montante de 5 bilhões de reais, que vem sendo destinados ao Brasil desde 2008.

Belini revelou que a Fiat vai lançar vinte produtos em 2010, entre versões de modelos já existentes e novos produtos. A montadora, que realizou 15 lançamentos em 2009, estima que o mercado brasileiro crescerá pelo menos 5% no ano que vem.

O executivo não comentou sobre a possibilidade de a Fiat abrir uma nova fábrica no país, já que a planta de Betim (MG) está operando no limite de sua capacidade produtiva. Belini admitiu que uma das alternativas para suprir a demanda do mercado latino-americano seria ampliar as instalações da planta de Córdoba, na Argentina.

Recentemente, Volkswagen e Ford também anunciaram seus investimentos no país para os próximos anos. A VW pretende injetar 6,2 bilhões de reais até 2014, enquanto que a Ford quer investir 4 bilhões de reais entre 2011 e 2014.

Em 2009, a Fiat acabou perdendo a liderança do segmento de automóveis de passeio para a Volkswagen. De acordo com o último relatório de emplacamentos divulgado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a VW detém 25,54% do mercado, contra 24,97% dos italianos.

Entre os comerciais leves, no entanto, a Fiat ainda lidera com folga. A montadora figura com 22,25% do segmento, ante 17,69% da GM, segunda colocada na lista da Fenabrave.

“4Rodas”

2 de dez. de 2009

Com a Amarok, a VW pode surpreender

Avaliamos a aguardada picape média da Volkswagen em solo argentino.

“CarroOnLine/Wilson Toume / de Córdoba, Argentina”

Não é todo dia que se tem a experiência de rodar com um veículo 100% novo. Ainda mais quando esse modelo pertence a uma categoria na qual a montadora não atua. Pois foi a experiência que tive o prazer de experimentar com a Amarok, a novíssima picape média que a Volkswagen lançará no início do ano que vem. Vale lembrar, contudo, que na Europa, a empresa já comercializou um utilitário dessa categoria (a Taro), mas que se tratava, na verdade, de uma versão da Toyota Hilux com o logotipo da VW.

O primeiro test-drive da Amarok aconteceu em Córdoba, região central da Argentina, e foi realizado com duas versões da picape: a intermediária e a top de linha. Existirá ainda uma mais simples, mas que não nos foi disponibilizada. Todas, porém, serão equipadas com um moderno motor 2.0 diesel commom rail com dois turbocompressores, capaz de gerar 163 cv e 40,1 mkgf. O câmbio é manual de 6 marchas e a tração é integral.

Visualmente, a picape não se diferencia muito do protótipo SAR, exibido no Salão do Automóvel de São Paulo em 2008, e é possível perceber uma semelhança com o design do novo Fox, por exemplo. O resultado é agradável, mesmo sem ser inovador. A intenção, nitidamente, foi dar ao utilitário um quê de automóvel de passeio, como confirmaria um executivo da empresa mais tarde.

Se na parte frontal a Amarok prima pela discrição, atrás a coisa não é diferente. As lanternas são retangulares, com visual convencional. A tampa da caçamba traz apenas um grande logotipo VW no centro e no alto, há apenas a maçaneta. O para-choque é cromado e foi criado atendendo às solicitações dos clientes em clínicas realizadas em diversos países, de acordo com os dirigentes da Volkswagen.

Voltando a falar do motor, ele surpreendeu durante a avaliação. Mesmo sendo movido a diesel, o propulsor apresentou baixo nível de ruído e vibrações a bordo. Da mesma forma, a transmissão mostrou-se digna de elogios. Os engates foram sempre fáceis e a posição e o formato da alavanca (curta e bem à mão) contribuíram muito. Além disso, o excelente torque (disponível desde os 1 500 rpm) proporciona excelente dirigibilidade à picape, já que não é necessário trocar as marchas constantemente. A tração, como já foi dito, é integral, mas pode ser desativada, caso o motorista assim deseje, por meio de um botão no console.

Quem nos acompanhou durante todo o teste foi Wolfgang Schreiber, executivo da Volkswagen Commercial Vehicles (da Alemanha) e responsável pela área de desenvolvimento técnico. De acordo com ele, a empresa procurou, de fato, conferir à Amarok um estilo de carro de passeio e a Toyota Hilux foi a maior referência usada para atingir esse objetivo. Nas unidades avaliadas, pelo menos, foi possível constatar que a VW fez um bom trabalho, embora seja preciso fazer uma ressalva: todas as picapes do test-drive possuíam um lastro na caçamba, o que certamente contribuiu para melhorar o desempenho do modelo, principalmente na terra. A picape, aliás, foi projetada para suportar até 1 tonelada de carga.

O espaço interno, por sua vez, merece elogios. No teste, a cabine acomodou quatro adultos com folga e a impressão é a de que um eventual quinto ocupante não teria problemas para viajar com conforto. Para os passageiros de trás, entretanto, faltam comodidades como uma saída de ar exclusiva, por exemplo. Os bancos, porém, são confortáveis e o acesso é fácil.

Motorista e ocupante do banco dianteiro não têm do que reclamar. O painel é bonito e segue a tendência dos demais VW, com dois relógios grandes (conta-giros à direita), e um visor digital bem dimensionado, que traz incorporado nível do combustível e da temperatura do motor. De acordo com Wolfgang Schreiber, aliás, o termômetro do motor foi um pedido dos consumidores brasileiros. Existe ainda uma espécie de “econômetro”, que indica a melhor marcha para a situação do momento. Há ainda dois espaços vagos no painel, que deverão abrigar, futuramente, um porta-copos ou um suporte para GPS.

Chamou a atenção, na versão intermediária testada, o rádio CD player, que é igual ao do Fox nacional. O ar-condicionado é automático, mas digital apenas na versão top de linha, que ainda traz acabamento em dois tons, revestimento de couro, trio elétrico, duplo airbag, freios ABS e ESP. As versões com ESP, aliás, contam com um sistema “hill hold” que segura a picape ao parar em aclives por 2s automaticamente. Há também uma função Off-Road que otimiza o funcionamento de ABS e ESP na terra, melhorando o desempenho da picape nessas condições.

Pelo que pudemos perceber durante o trajeto, a Amarok tem atributos para se destacar na categoria dos comerciais leves. É moderna, tem um bom conjunto propulsor e mostrou-se muito confortável. Sobre o preço, os dirigentes da VW presentes ao evento não quiseram se pronunciar, mas pode-se deduzir que será próximo ao do modelo da Toyota, já que a Volkswagen está mirando na Hilux para se dar bem no segmento.

A nova picape fará a sua estreia no próximo rali Dakar, onde será usada como veículo de apoio da equipe oficial da Volkswagen. Mais tarde – provavelmente em março – deverá chegar às lojas da América do Sul e, posteriormente, à Europa e África do Sul. O utilitário não será vendido nos Estados Unidos. “A VW quer ser a montadora líder mundial e a Amarok é uma das ferramentas para isso”, declarou Schreiber.

VW AmarokVW Amarok

VW Amarok

VW Amarok

VW Amarok

VW Amarok

Yanko revela protótipo Amatoya

Veículo de reconhecimento possui blindagem anti-chamas e tração 4x4

O website Yanko Design divulgou imagens e informações sobre o Amatoya, um protótipo de veículo de reconhecimento. Com 5,38 metros de comprimento, 2,62 metros de largura e 2,53 metros de altura, o modelo foi projetado para ser ágil e transportar somente duas pessoas.

Com tração 4x4, altura em relação ao solo de 54 centímetros, ângulos de entrada e saída de 50º e 65º, respectivamente, o modelo foi projetado para conciliar bom desempenho tanto em estradas asfaltadas, quanto em situações adversas, como terrenos acidentados ou sobre destroços. O modelo ainda conta com sistema de enchimento automático dos pneus (CTI), além de contarem com a tecnologia runflat (podem circular furados), blindagem anti-chamas, câmera térmica e motor diesel, para percorrer longas distâncias sem necessitar de reabastecimento.

Para atuar como veículo de resgate, o Amatoya também comporta um reservatório com capacidade de transportar 2.200 litros de água, que pode ser utilizada em canhões para controlar incêndio. Confira as fotos do projeto ao lado.

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“CarroOnLine”

Cielo será o nome do Chery A3 no Brasil.

Chinês desembarca no mercado nacional no primeiro trimestre de 2010.

A Chery do Brasil oficializou nesta terça-feira (1) o nome de batismo de seu hatch médio: Cielo. O título foi escolhido por meio de votação via internet, na qual, de acordo com a marca, teve a participação de mais de 9.000 internautas. Chamado de A3 na China e outros mercados da fabricante pelo mundo, o modelo começa a ser vendido no país a partir do primeiro trimestre de 2010, conforme divulgado pela empresa.

Quando chegar por aqui, o Chery Cielo será oferecido somente na opção com motor 1.6 16 válvulas a gasolina de 119 cv a 6.150 rpm e 15,0 kgfm de torque a 4.300 rpm. O câmbio é manual de 5 marchas. Segundo a fabricante, o nome do carro é uma alusão ao nadador César Cielo, que conquistou a medalha de ouro nos 50 metros livre nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, além de significar céu em espanhol.

Chery Cielo

Chery Cielo

Chery Cielo

“CarroOnLine”