Ford mostrou nesta quarta-feira um conceito que será o
futuro carro de entrada da marca no Brasil e no mundo. A apresentação em
Camaçari, na Bahia, onde foi desenvolvido e será fabricado em 2014,
revelou apenas o compacto com cinco portas, outra novidade além da
renovação completa do modelo, que pouco lembra o atual.
O carro ganhará grade frontal no mesmo padrão da nova
identidade da Ford, já presente em modelos como o Fusion e o New Fiesta.
A traseira terá lanternas alongadas, invadindo as laterais. Com estes
traços, o novo Ka será o segundo modelo global nascido no Brasil, ou
seja, será vendido e produzido do mesmo jeito em diferentes regiões.
A fabricante não informou detalhes sobre motorização ou
versões, apenas que ele servirá de base para o novo modelo que será
lançado em 2014. O lançamento segue a linha do Ecosport, o primeiro
carro global da marca desenvolvido no Brasil, que também foi apresentado
como conceito e aos poucos teve detalhes revelados. A Ford espera que o
sucessor do Ka repita o sucesso do SUV brasileiro, que atualmente é
vendido na Ásia e Europa.
A companhia projeta um crescimento de 35% no segmento de
carros compactos entre 2012 e 2017, principalmente na América do Sul e
Ásia, que responderão por quase metade das vendas na categoria. No
mercado nacional, o novo Ka subirá de patamar para preencher o espaço de
preço logo abaixo do New Fiesta, que começa em R$ 39 mil, em
concorrência direta com Volkswagen Gol, Fiat Palio, Chevrolet Onix e
Hyundai HB20.
Embora tenha sido apresentado como Ka, o novo modelo
compacto da Ford usa a mesma plataforma do EcoSport e do New Fiesta, e
pode até mudar de nome. "Ainda estamos estudando se manteremos o nome
Ka", afirmou o gerente de marketing da Ford Brasil, Oswaldo
Ramos, adiantando que a alcunha Escort já está descartada para esse
modelo.
A importância do novo carro compacto para a montadora
foi ressaltada pela presença de Bill Ford, presidente do conselho
mundial, na apresentação em Camaçari, de Joe Hinrichs, presidente para
as Américas, além do ministro Fernando Pimentel e do governador da
Bahia, Jaques Wagner.
A Mercedes-Benz do Brasil anunciou nesta quinta-feira a
chegada da SLS AMG Coupé Black Series ao mercado nacional com preço
sugerido de US$ 499 mil (cerca de R$ 1,2 milhão). Com motor V8 AMG de
6,3 litros e 631 cavalos de potência - o mais potente da marca -, o
superesportivo acelera de zero a 100 km/h em 3s6. Segundo a fabricante,
a velocidade máxima chega a 317 km/h.
Em relação ao modelo "regular" da SLS AMG, a edição mais
trabalhada pelos engenheiros da divisão esportiva tem acréscimo de 60
cavalos de potência, atinge rotação máxima de 8.000 RPM em vez de 7.200
RPM, e sistema de escapamento esportivo feito com titânio, o que reduziu
em 17 quilos o peso do veículo. Mesmo mais potente, a edição Black
Series pesa 1.625 quilos - 70 quilos a menos que a versão que não leva
esse sobrenome.
A transmissão de dupla embreagem tem quatro modos de
operação e a suspensão esportiva é controlada eletronicamente com dois
estágios de amortecimento. Para desacelerar essa máquina, a AMG instalou
freios de cerâmica. O interior é confeccionado em couro Alcantara e
fibra de carbono. Para concorrer com o "ronco" do V8, o modelo é
equipado com sistema de som Bang & Olufsen BeoSound AMG, com Dolby
Digital 5.1 que utiliza amplificador com 1.000 W e 11 alto-falantes.
