20 de out. de 2012

Reencontro com amigos faz Rubinho se sentir "em casa" na Stock

"É gratificante ver que, por tudo que ele fez no automobilismo, todos o admiram e ele veio com esta humildade de aprender", disse Nonô Figueiredo

É gratificante ver que, por tudo que ele fez no automobilismo, todos o admiram e ele veio com esta humildade de aprender, disse Nonô Figueiredo. Foto:  Eduardo Petroni/Divulgação

Rubinho Barrichello, da Medley Full Time Sports, faz sua estreia na Stock Car neste final de semana, na etapa da categoria que está acontecendo em Curitiba. Apesar de ser um estreante, ele já se sente em casa pelo reencontro com amigos de infância e dos tempos em que ainda era iniciante no automobilismo.

Um dos grandes reencontros foi com Max Wilson (Eurofarma RC), vizinho e amigo de infância e com quem volta a correr depois de 29 anos. A dupla só se enfrentou na categoria junior do kart, quando ainda estavam iniciando.

"Reencontrá-lo é muito legal, ainda mais sendo um cara que tem uma história muito legal no automobilismo. É recordista de GPs e ele tem que ser respeitado. Ele é muito bem vindo, quem sabe depois destas três etapas não muda de ideia e fica por aqui", projetou Max.

Luciano Burti, da Itaipava Racing Team, já foi "pupilo" de Barrichello, em 2000, no GP da Áustria, quando estreou na Fórmula 1. Escolhido para substituir Eddie Irvine, pela Jaguar Racing, está aproveitando o reencontro para brincar com o amigo. Rubinho tem sido um dos principais alvos do piloto neste final de semana.

Barrichello foi o guia de Burti na tomada de tempo na sua estreia. "Ele me falou que era para a equipe me largar na pista quando ele saísse. Fui atrás, isso não ajuda em nada, mas psicologicamente foi muito bom. Mas agora, nem a pau, que vou ajudar. Ele tem bem mais experiência que eu", brincou Luciano, que só agora se considera "adversário" de Rubinho.

"Na Fórmula 1 ele era Ferrari e eu de uma equipe pequena, nem competíamos, na verdade", lembrou.

E todo clima descontraído tem ajudado Barrichello a se sentir mais à vontade na Stock Car, principalmente por ser um estreante, enquanto os amigos já dominam a categoria.

"Esta é minha segunda fase de calouro este ano. Na Indy, nem me tratavam como calouro porque eles achavam que ia ficava chateado com isso, mas faz eu me sentir mais jovem", brincou Rubinho.

Outro companheiro de velhos tempos é Nonô Figueiredo, da Mobil Super Pionner, que não só gostou de reencontrar o amigo como de ver que ele está feliz com a nova categoria e que foi bem recebido.

"Todos aqui estão dando as boas vindas a ele. E é gratificante ver que, por tudo que ele fez no automobilismo, todos o admiram e ele veio com esta humildade de aprender, de estar aqui", enfatizou Nonô.