A história não é nova e pelo que parece ainda está longe de ter um fim: A Chevrolet prorrogou mais uma vez o processo de decisão sobre a comercialização do SUV Trax por aqui. O modelo já foi lançado na Argentina, mas para ser vendido no Brasil tem muita coisa que precisa ser levada em consideração. Na última quarta feira dia 19, o próprio presidente da montadora para a América do Sul e Brasil, Jaime Ardila, comentou durante o Salão de Buenos Aires sobre a vontade de trazer o modelo para o Brasil.
Um dos principais motivos que tem impedido a comercialização do Trax no Brasil diz respeito ao limite de carros que a montadora tem direito de importar do México. Vale lembrar que é de lá que os modelos Sonic e Captiva são importados.
O México irá produzir o Trax juntamente com outros países como a Coréia do Sul. No caso do México há certo ponto a favor da importação devido ao fato de que os carros que chegam ao Brasil vindos de lá são isentos de impostos uma vez que existe entre os dois países das Américas um acordo comercial. No entanto, em março de 2012, o governo brasileiro fez um pedido tentando limitar o número de carros importados de lá. Como teve sucesso no pedido desde então a importação está limitada a cotas.
Ardila também disse que no momento é inviável produzir o modelo no Brasil ao menos por enquanto. Um dos motivos para isso seria o fato de que as fábricas da GM no país já estarem operando em capacidade máxima.
29 de jun. de 2013
GM SUV Trax - Modelo no Brasil
28 de jun. de 2013
Mochila para viajar, vale a pena?
Sua viagem está próxima e tudo está praticamente pronto. Roteiro feito, hospedagem confirmada, moto revisada. Agora só falta fazer as malas, algo que, para um motociclista se resume em separar algumas coisas e colocar dentro da mochila.
Mais difícil que pensar em um lugar para passar as férias ou um feriado é decidir o que realmente é preciso levar, já que o espaço de bagagem é limitado. Finalmente está tudo pronto: escova e pasta de dentes, bermuda, camiseta, roupa íntima, blusa, meia, chinelos. Você conseguiu! Deixou a mochila compacta, porém pesada. Depois é só curtir os 500km de viagem.
Na estrada, após rodar um pouco mais de 70km, você sente uma alça da mochila mais solta que a outra. Problema fácil de ser resolvido: basta encostar em um lugar seguro e ajustar.
Depois de 150km você começa a sentir um leve desconforto, porém nada que desanime, afinal você terá que parar para abastecer. No posto, aproveita a pausa, estica as pernas, toma um café e relaxar. Porém se agiliza, afinal ainda faltam 350km pela frente.
100km depois você sente que o desconforto aumenta. Para tentar fazer ele passar, você começa a “estufar o peito” e guia mais um pouco de forma torturante até encontrar a próxima parada para abastecer. Mais da metade do trajeto ficou para trás, mas ainda faltam 150km. Se você não levasse tudo o que precisa dentro da mochila, deixaria algumas coisas por ali mesmo.
Depois de mais algum tempo, você finalmente chega ao seu destino mas não consegue aproveitar as paisagens do caminho pois sente uma grande dor nas costas e ela incomoda muito. Um dia depois essa dor continua a ponto de você querer ficar no hotel ao invés de passear para ver se ela passa.
Toda essa história serve para alertar algo que alguns motociclistas já sabem por experiência própria: viagens de moto e mochilas não combinam.
Em uma viagem de moto, é ideal instalar baús e alforges que supram as suas necessidades. Outro problema é a chuva: muitas mochilas não são impermeáveis e podem te deixar em apuros quando precisar de roupas secas.
Portanto quando for viajar, caso não tenha baús ou alforges, procure soluções simples como a utilização de “aranhas”, sacos plásticos ou mochilas amarradas na motocicleta com capas protetoras.
Evite acidentes: sempre verifique e se certifique que toda sua bagagem está bem presa na motocicleta e tenha uma ótima viagem!
Aproveite essa dica e curta sua viajem!
27 de jun. de 2013
MV Agusta F3 800 é mais músculo sem ganhar peso
Nova superesportiva tricilíndrica da Casa de Varese mantém design e ciclística da média cilindrada com desempenho de alta
Quando a MV Agusta apresentou dois modelos tricilíndricos de 675 cm³ em 2011, houve bastante entusiasmo. Afinal, seria a oportunidade de se ter na garagem uma moto da grife italiana com um motor mais manso e, principalmente, mais acessível – em relação aos outros modelos da marca, claro. No ano passado, os italianos subiram as apostas ao apresentar a inédita Rivale e uma nova Brutale, ambas equipadas com uma versão de 800cc do motor. Agora, a Casa de Varese mostra que o oito é realmente seu número da sorte e lança no mercado europeu a F3 800 que chega para completar a família.
No design, como já era esperado, não houve alterações em relação à F3 675. As linhas agressivas e o farol losangonal inspirado na superesporiva de um litro continuam lá, assim como a estilosa ponteira tripla do escapamento que seguem o contorno da roda traseira pelo lado direito. Rodas, retrovisores e lanternas também foram mantidos, tornando quase impossível distinguir as versões de 675 e 800cc da superesportiva.
A nova superbike italiana está disponível em três opções de cores. Estão presentes o preto e a tradicional prata com vermelho que já é de praxe nas superesportivas de Varese. Todavia, a cor branca, disponível para a 675 foi substituída por uma opção que mistura o branco com preto, semelhante ao disponibilizado para a versão top de linha da F4, a RR.
Tricilíndrico esticado
Para conseguir chegar aos 798 cm³ de capacidade no mesmo motor de três cilindros em linha que equipa a família 675 e extrair dele até 148cv de potência máxima a 13.000 rpm, a MV Agusta manteve o mesmo diâmetro dos cilindros (79 mm), mas aumentou seu curso de 45,9 para 54,3 mm. Assim, a taxa de compressão do propulsor, que tem arrefecimento líquido e comando duplo no cabeçote (DOHC), aumentou para 13,3:1e torque máximo produzido agora chega a 8,97 kgf.m a 10.600 rpm.
Já os freios mantém a mesma configuração utilizada na peso-médio. São dois discos flutuantes de 320 mm de diâmetro mordidos por pinças Brembo de quatro pistões na roda dianteira. Na traseira, o disco único de 220 mm de diâmetro conta com uma pinça também Brembo, mas de pistão duplo. A suspensão também é a mesma: garfo invertido dianteiro da Marzocchi com ajuste total do amortecedor e pré-carga da mola e curso de 125 mm. Enquanto o monobraço traseiro traz amortecedor único Sachs também ajustável cujo curso é de 123 mm.
Além do propulsor com maior capacidade cúbica, outro fator que faz a F3 800 superior à sua versão média são suas dimensões e peso. Montada sobre um quadro treliçado feito em aço, marca registrada das superesportivas nascidas na península itálica, a nova moto conserva o mesmo comprimento (2.060mm), largura (725mm) e principalmente o mesmo peso a seco (173 kg) da versão de 675cc. Portanto, a moto ganhou mais “músculo”, mas não “engordou” por conta disso. A única mudança nas dimensões foi na altura do assento, que diminuiu de 812 mm para 805 mm, o que acaba sendo bem-vindo para os pilotos de estatura menor.
No quesito eletrônica, também não há nada que já não houvesse na F3 de 675cc, o que não torna o aparato da moto menos interessante. A nova devoradora de curvas de Varese tem acelerador eletrônico ride-by-wire, quatro mapas de gerenciamento do motor e controle de tração com oito níveis de regulagem. Ao contrário do modelo médio, entretanto, a F3 800 já conta com o EAS (Electronic Assisted Shift), câmbio eletrônico, que permite mudanças sem o uso da embreagem.
Como fica o line-up
Por enquanto, a MV Agusta não fala em descontinuar as motos com propulsor de média capacidade cúbica. Até porque, segundo a marca, a F3 675 já é dona de 25% do mercado italiano em seu segmento. No entanto a proximidade dos preços das duas motos – 13.990 euros pela F3 800 contra 12.590 pela 675 equipada com EAS – e a chegada da Rivale 800, no próximo semestre, para aumentar a família podem significar a abreviação da linha média em um futuro próximo.
Por aqui, a subsidiária da MV Agusta deve oficializar a chegada da Brutale 675 e a superesportiva F3 675 em outubro, durante o Salão Duas Rodas. No ano passado, o Brasil recebeu uma unidade da superesportiva em sua edição especial, a F3 675 Serie Oro, limitada a 200 exemplares no mundo todo.
WEB MOTORS
Volks lança seu 1º carro com motor 3 cilindros no Brasil
Trata-se do modelo 2014 do Fox, que na versão Blue Motion contará com propulsor 1.0 l de 3 cilindros e 12 válvulas
A Volkswagen mostrou nesta quarta-feira em Campinas (SP) o primeiro modelo brasileiro da fabricante equipado com motor 3 cilindros. Trata-se do modelo 2014 do Fox, que na versão Blue Motion contará com propulsor 1.0 l de 3 cilindros e 12 válvulas. Segundo a companhia alemã, o novo motor propcia redução de até 17% no cosumo (quando abastecido com etanol ou 16% quando abastecido com gasolina). O veículo começa a ser vendido em julho, mas ainda não há preço definido.
O novo motor da Volkswagen é mais potente que o atual 1.0 l de 4 cilindros que equipa o Fox 2013. O propulsor de 3 cilindros gera 75 cavalos de potência quando abastecido com gasolina e 82 cavalos quando abastecido com etanol, contra 72 cavalos e 76 cavalos com gasolina e etanol, respectivamente, do atual 1.0 l de 4 cilindros. A transmissão é manual de cinco marchas.
Segundo a marca alemã, o 1.0 l de 3 cilindros que equipa o Fox 2014 roda na cidade 12,7 km/l com gasolina (14,4 km/l na estrada) e 8,8 km/l na cidade com etanol (9,9 km/l na estrada).
Além de mais potente, o novo 1.0 l de 3 cilindros da Volkswagen, que será fabricado em São Carlos (SP), dispensa o sistema de partida a frio (reservatório localizado na parte da frente do carro abastecido com gasolina e que é acionado em dias mais frios quando o carro está abastecido com etanol). Para acionar o sistema que aquece o combustível antes da partida, é necessário que o motorista pressione o pedal da embreagem antes de girar a chave.
Além do novo propulsor, a fabricante desenvolveu melhorias no sistema de direção (que agora é eletro-hidráulica e item de série da versão Blue Motion), aerodinâmica (o carro ganhou novas grade frontal e calotas) e pneus (chamados "verdes", que são mais estreitos e têm menor resistência ao rolamento).
Com as melhorias de consumo e potência, o carro ficou mais ágil e veloz. Segundo a Volkswagen, a velocidade máxima passou para 167 km/h quando abastecido com etanol e 166 km/h quando o carro roda com gasolina (contra 160 km/h e 158 km/h com etanol e gasolina, respectivamente, do atual Fox 1.0 l de 4 cilindros). Agora o carro faz de zero a 100 km/h em 13s2 com etanol e 13s5 com gasolina (contra 14s1 com etanol e 14s7 com gasolina, anteriormente).
SP: motoristas devem pedir restituição da inspeção veicular a partir de hoje
Para receber o valor de R$ 47,44 é preciso que o carro tenha sido aprovado na inspeção
Motoristas da cidade de São Paulo que fizeram a inspeção veicular de 2013 e que quiserem pedir a restituição dos R$ 47,44 gastos podem fazer o pedido por meio do site da prefeitura a partir desta quarta-feira, de acordo com informações da assessoria de imprensa da prefeitura.
Só vão receber o valor os donos de veículos aprovados na inspeção, com o licenciamento de 2013 já pago, sem dívidas decorrentes do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e que não estejam incluídos no Cadastro Informativo Municipal (Cadin Municipal). Cada Renavam terá direito a apenas uma devolução por exercício.
A partir de 1º de janeiro do próximo ano, de acordo com uma lei sancionada em março de 2013, os carros novos vão ficar isentos da inspeção nos três primeiros anos de uso, enquanto os veículos movidos a diesel - como caminhões, ônibus e vans - continuam com a inspeção anual. A partir do terceiro ano, a inspeção passa a ser obrigatória de dois em dois anos. Do 10º ano em diante, a inspeção volta a ser anual.
A mudança na lei da inspeção foi uma das principais bandeiras de campanha do então candidato e atual prefeito Fernando Haddad (PT) em 2012. O valor será depositado diretamente na conta bancária do proprietário do carro ou será pago por meio de uma ordem de pagamento que deverá ser sacada em qualquer banco da cidade.
26 de jun. de 2013
'FT': 'indústria automotiva exerce um preço político elevado no Brasil'
O diário britânico Financial Times afirma em reportagem publicada nesta quarta-feira que a indústria automotiva está "exercendo um elevado custo político" sobre o país.
De acordo com o texto publicado pelo correspondente do jornal em São Paulo, Joe Leahy, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "levou seu entusiasmo pelos carros para a presidência. Uma paixão que ele compartilhava com sua sucessora e companheira do partido de centro-esquerda PT, a presidente Dilma Rousseff".
O jornal afirma que a atual presidente e seu antecessor "foram tão bem-sucedidos em estimular a indústria (automotiva) que as cidades brasileiras estão afogadas com carros enquanto o transporte público permanece pobre, o que levou ao maior protesto de massa em mais de duas décadas".
Ainda que lembre que o automóvel vem tendo um papel de destaque na política industrial brasileira há mais de 60 anos, desde a época de Juscelino Kubitsheck até Fernando Henrique Cardoso, o jornal comenta que "foi sob o PT, com seu modelo econômico de incentivar o consumo por meio de programas de bem estar social, aumentos salariais e aumentos de acesso ao crédito, que a indústria explodiu".
O Financial Times afirma que desde 2002 a frota de veículos do Brasil mais do que dobrou, chegando ao número atual de quase 79 milhões de veículos, fazendo do país o quarto maior mercado automotivo mundial.
Mas o jornal acrescenta que "o problema é que a infraestrutura e o transporte público não acompanharam o ritmo".
O diário diz que a tática de Dilma Rousseff para incentivar a indústria automotiva é também uma forma de estimular a indústria com rapidez.
Mas acrescenta que "só foi após os protestos deste mês, no entanto, que o custo político da atração fatal do PT pelo automóvel finalmente se tornou visível, com a raiva da população a respeito dos transportes públicos e das ruas congestionadas explodiu".
QUANTO CUSTA PARA VOCÊ SE TORNAR UM MOTOCICLISTA?
Primeiramente, antes de ter uma motocicleta, você precisa de uma habilitação na categoria "A". Caso ainda não tenha, as moto-escolas cobram, em média R$ 460,00 pelas 20 horas/aula obrigatórias pelo Denatran. Com a carteira na mão, é hora de procurar sua companheira de aventuras.
Se você quer uma motocicleta para usar no dia-a-dia e para pegar a estrada nos finais de semana, o ideal seja um modelo médio. Algo em torno de 250cc. Motocicletas deste tipo custam a partir de R$ 11.000,00. Como o primeiro passo é verificar se a moto vai caber no orçamento, faça uma simulação de financiamento pelo banco.
Depois de escolher a moto, é preciso ficar atento aos custos de emplacamento. Em São Paulo, esse valor é de R$ 74,57, levando o veículo até o Detran ou R$ 106,54 caso o serviço seja feito da própria concessionária. Na hora de comprar sua moto algumas lojas podem oferecer esse serviço como brinde, então negocie.
Com a moto emplacada e com os documentos em ordem, é preciso levar em consideração duas siglas que acompanham qualquer veículo no país: IPVA e DPVAT. O primeiro varia de acordo com o estado. Em São Paulo, a taxa é 2% do valor de mercado do veículo. No caso de uma moto de R$ 11.000,00, o custo seria em torno de R$ 220,00. Já o DPVAT é tabelado por veículo. Em motos em custa R$ 292,01. Vale lembrar que o DPVAT e o IPVA devem ser pagos no processo de emplacamento do veículo.
Assim que a compra for feita (ou o financiamento aprovado) e os tributos forem pagos, é hora de colocar a moto na garagem e perder aquela cultura da moto-escola: não é preciso apenas capacete para garantir sua segurança.
A proteção ideal inclui uma jaqueta devidamente reforçada nos punhos, ombros e coluna. Luvas, calças especiais, capa de chuva e botas também devem fazer parte do pacote. Apenas esses itens podem sair algo próximo à R$ 1.600,00. Parece muito, mas segurança não é um gasto e sim investimento. Não se esqueça do capacete. Bons modelos custam a partir de R$ 250,00.
Quanto fica tudo?
Habilitação: R$ 460,00 em média
Moto de 250cc: R$ 11.000,00
Documentação (Lacre + Emplacamento na Concessionária): R$ 106,54
IPVA: R$ 220,00
Seguro Obrigatório DPVAT: R$ 292,01
Equipamentos de Proteção: R$ 1.600,00
Capacete: R$ 250,00
Custo Total: R$ 13.928,55
Isso tudo, falando dos equipamentos mais básicos. Que certamente não seria os resultados recomendados para a imagem em anexo, assim como o valor da moto. Kkkkkkk.
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Enviado do Gmail para celular
25 de jun. de 2013
Mitsubishi: ASX começa a ser fabricado no Brasil e parte de R$ 83 mil
Plano de 5 anos prevê a produção de cinco novos produtos, dos quais o ASX é o quarto, deixando para 2014 a nacionalização do Lancer
A Mitsubishi nacionalizou mais um modelo da sua gama no Brasil. Dessa vez foi o utilitário esportivo ASX, importado desde o final de 2010 e que passa a ser fabricado em Catalão (GO), com conteúdo cerca de 65% nacional – valor que deve atingir 80% em um ano, segundo a MMC, empresa de capital 100% local que tem a representação e licença para produzir desde 1991. O modelo nacionalizado tem poucas diferenças em relação ao estrangeiro, inclusive no preço, que ficou apenas R$ 1 mil mais barato, partindo de R$ 83.490 na versão manual com tração 4x2.
A montagem do veículo no País faz parte de um plano de investimento de cinco anos orçado em R$ 1,1 bilhão, que termina em 2015 e vai dobrar a capacidade produtiva da planta no sul de Goiás para 100 mil unidades ao ano. O projeto também prevê a produção de cinco novos produtos, dos quais o ASX é o quarto, deixando para 2014 a nacionalização do Lancer. Em março do ano que vem também deve entrar em operação o novo prédio da pintura de veículos, que eliminará o maior “gargalo” de produção atualmente.
De acordo com o presidente da MMC Automotores, Robert Rittscher, a produção do ASX teve de ser antecipada em cerca de seis meses para cumprir os requisitos do programa Inovar-Auto. Desse modo, a nova fábrica de motores ainda não produz uma opção flex. Recentemente, os concorrentes Kia Sportage e Honda CR-V chegaram ao Brasil com essa opção - entre os rivais diretos apenas a Chevrolet Captiva também segue sem propulsor bicombustível. Entre os itens que ainda devem demorar a ser nacionalizados, estão o câmbio CVT e os para-lamas dianteiros em Noryl, que ajuda a reduzir eventuais impactos.
Até maio, foram vendidas 4,7 mil unidades do ASX, e a partir da nacionalização a estimativa é de emplacar mais 6,5 mil, totalizando 11,2 mil, dentro de um segmento que a Mitsubishi acredita ter potencial para 138 mil em 2013. No próximo ano, a montadora prevê aumento para 15,6 mil unidades do ASX – 50% das vendas devem ser do modelo com câmbio CVT e tração AWD, que custa a partir de R$ 99.990. Há uma outra versão intermediária, com CVT e tração 4x2, que sai por R$ 89.490.
Teste
Aceleramos o ASX topo de linha fabricado em Catalão nas estradas próximas à fábrica. Por fora, a mudança mais notável é o uso de rodas de aro 18 – na versão importada eram de 17 polegadas. Para entrar no carro, o motorista não precisa usar a chave, basta tê-la no bolso e abrir a porta. O interior é praticamente todo preto, o que deixa o painel central um tanto “apagado”, mas os bancos de couro com aquecimento e ajuste elétrico para o motorista são confortáveis – não que a cidade goiana necessite de bancos aquecidos, mas só de saber que o botão está ali, caso uma mudança climática aconteça, dá uma sensação de aconchego.
Para dar a partida, a chave também pode continuar no bolso, graças ao botão start/stop. Feito no Brasil, o motor é o mesmo para todas as versões: 2.0 l de 4 cilindros e 16 válvulas, com comando variável e 160 cavalos de potência. O propulsor deve ser aliado a um câmbio CVT (Transmissão de Variação Contínua, em inglês) em cerca de 95% das vendas, enquanto o manual deve ser preferência para apenas 5% dos clientes, segundo expectativa da Mitsubishi.
Ao sair com o carro, já é possível perceber a atuação do CVT, que possibilita aceleração contínua, sem o mínimo solavanco, já que não tem engrenagens propriamente ditas – ele possui duas polias de diâmetro variável, ou seja, não há trocas. Um sistem também analisa o modo de dirigir de cada motorista, adaptando a transmissão. No entanto, ao pisar fundo pela primeira vez para uma ultrapassagem, por exemplo, o motorista desacostumado com este câmbio vai estranhar o motor trabalhando perto de 6.500 RPM, sem descanso, até ele soltar um pouco o acelerador.
Para quem se incomodar com este comportamento há duas opções: as borboletas no volante ou o modo sequencial na manopla, que simulam mudanças de marcha mais esportivas e um modo de dirigir mais próximo do brasileiro. Conforme a fabricante, o câmbio CVT ajudará a reduzir o consumo de combustível (um dos requisitos do Inovar-Auto), com média de 8,4 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada. A combinação ainda garante ao ASX uma velocidade máxima de 194 km/h.
No console central, é possível alterar a tração entre 2WD, indicada para uso urbano e economia de combustível, 4WD com distribuição automática de tração para pistas sinuosas, e Lock que trava a distribuição em 50% para cada parte, oferecendo maior segurança em pisos com pouca aderência. Em um trecho de estrada de terra de via única, acionamos a 4WD e foi aí que se destacou outra mudança do crossover brasileiro: a suspensão foi elevada em 15 mm e recalibrada.
Em testes, a Mitsubishi afirma que teve uma resposta 10% melhor com o novo acerto, na comparação com o modelo importado até então. De fato, o prazer de guiar o ASX em um terreno acidentado é maior do que na estrada. Infelizmente o passeio “off-road” foi interrompido por vacas, que insistiam em desfilar na área de testes.
Ficha técnica
Motor: 2.0 l, 4 cilindros, 16V
Potência: 160 cv
Peso: 1.345 kg
Porta-malas: 605 l
Velocidade máxima: 194 km/h
Manual 4x2– R$ 83.490
Itens de série: ar-condicionado automático, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, comando do áudio no volante, piloto automático , direção com assistência eletrônica, manopla do câmbio com acabamento em couro, rádio AM/FM, CD/MP3 Player, entrada USB e Bluetooth, vidros e travas elétricos, volante com acabamento em couro, alarme, freios com ABS e EBD, sistema keyless, faróis halógenos, rodas de liga leve de 18 polegadas
CVT 4x2 – R$ 89.490
Itens de série: ar-condicionado automático, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, comando do áudio no volante, piloto automático , direção com assistência eletrônica, manopla do câmbio com acabamento em couro, rádio AM/FM, CD/MP3 Player, entrada USB e Bluetooth, vidros e travas elétricos, volante com acabamento em couro, alarme, freios com ABS e EBD, sistema keyless, faróis halógenos, rodas de liga leve de 18 polegadas
CVT 4x4 – R$ 99.990
Itens de série: ar-condicionado automático, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, bancos em couro e aquecíveis, ajuste elétrico para o motorista, comando do áudio no volante, piloto automático , direção com assistência eletrônica, manopla do câmbio com acabamento em couro, rádio AM/FM, CD/MP3 Player, entrada USB e Bluetooth, vidros e travas elétricos, volante com acabamento em couro, alarme, freios com ABS e EBD, airbags frontais, laterais, de cortina e para joelhos do motorista, sistema keyless, faróis halógenos, ponteira de escapamento cromada, sensor crepuscular e de chuva, sensor de estacionamento, rodas de liga leve de 18 polegadas
Lotus lançará sua 1ª motocicleta; C-01 terá cerca de 200 cv
Segundo designer, a principal inspiração é o modelo Lotus 49
A Lotus anunciou o lançamento de sua primeira motocicleta. O modelo será chamado de C-01 e será impulsionado por um motor de cerca de 200 cavalos de potência.
A empresa promete divulgar nas próximas semanas imagens da superbike, desenvolvida em conjunto com a Kodewa e o Holzer Group.
A motocicleta sera construída com materiais como carbon, titânio e aço desenvolvido para a aeronáutica, que são utilizados também em carros de Fórmula 1. O desenho fica a cargo do ex-designer da Bugatti e responsável por recentes sucessos em Hollywood, o designer Daniel Simon, que criou a motocicleta que aparece no filme Tron: o legado. Segundo ele, a principal inspiração foi o modelo Lotus 49.
Rodas dos carros só devem ser trocadas com aval da montadora
Difícil vai ser alguém respeitar essa orientação das montadoras... Pois a primeira customização realizada normalmente é colocar um “Rodão”...
Você já pensou em mudar as rodas do seu carro? Se a resposta foi sim, é bom ter cuidado, pois assim como diversos outros itens do veículo, elas saem de fábrica com um determinado tamanho, pois se encaixam no projeto todo do automóvel. Uma alteração pode ser prejudicial à segurança do condutor, dos passageiros e até de outros motoristas. Aquela velha máxima de ler o manual do proprietário e conhecer o veículo pode ajudar na hora de saber se o carro que você dirige pode ou não ter aros trocados por tamanhos diferentes e assim evitar uma dor de cabeça futura, e um gasto desnecessário.
A mudança para aros maiores ou menores apenas por estética deve ser evitada pelos motoristas, alerta Pedro Luiz Scopino, consultor técnico e diretor do Sindirepa, o Sindicado dos Mecânicos de São Paulo. Segundo ele, os carros saem de fábrica com a configuração ideal para o seu funcionamento correto. “A troca de aros, diâmetros, não é recomendado pelos fabricantes. Existe todo um cálculo de engenharia para o tamanho da roda, a suspensão tem que estar adequada, o espaço entre a roda e o para-lamas é pré-definido, e até o que mostra o velocímetro será influenciado pelo tamanho da roda”, explica Scopino.
E nem mesmo mudanças pequenas, com diâmetros pouco diferentes do já usado, são indicadas. “Não tem meio termo. Botar uma roda que está meia polegada maior está errado”, ressalta. Vários são os possíveis problemas que uma alteração nas rodas do carro sem observar o que diz o fabricante, pode causar. A altura do carro muda, o que influencia na estabilidade, a suspensão é afetada, o alinhamento do carro alterado, e a indicação da velocidade também pode apresentar diferenças. “Se colocar uma roda com aro maior, ele vai marcar menos no painel”, explica. No caso da altura, suspensão e alinhamento, afetará a estabilidade, que pode dificultar o controle do veículo e causar acidentes. “É uma coisa muito séria, e geralmente quem altera as rodas não está nem aí”.
Mas caso aconteça algo com as rodas e elas precisem ser mudadas, é necessário fazer a troca por um jogo do mesmo tipo do original. Em alguns outros casos é permitido fazer a mudança das rodas. Um deles é a troca de modelos de ferro por liga leve, mas Scopino comenta que o tamanho deve ser respeitado. A troca no aro só é permitida por fabricantes em um caso. “Existem algumas mudanças aceitáveis, quando se tem um modelo de carro que possui dois tipos de rodas, já definidos pela montadora”, salienta. Há veículos, por exemplo, que são projetados para ter rodas aro 15 ou 14. Nesse caso, não há prejuízo se o proprietário optar por aumentar ou reduzir o diâmetro após a compra.
Veja 10 mitos e verdades sobre ar condicionado do carro
Por incrível que parece, tem gente que não liga o ar condicionado do carro “para não gastar o gás”. Ou com medo do combustível sair do tanque feito uma torneira aberta. São mitos que rondam e esse item de conforto cada vez mais presente nos veículos no Brasil.
Com auxílio de Ernesto Miyazaki, proprietário da Arcon e integrante da Câmara de Ar Condicionado do Sindicado dos Mecânicos de São Paulo (Sindirepa), o Terra listou cinco mitos e cinco verdades sobre o ar para você que tem dúvida ou ainda não sabe direito como usar o acessório. Veja:
Mitos
1 - Ligar o ar condicionado não gasta o gás do sistema, não se preocupe. Isso é uma das maiores bobagens sobre manutenção automotiva. O gás, aliás, não precisa ser completado ou reposto se tudo estiver em dia. Ele só vazará em caso de defeito.
2 - O gás do ar também não vicia nem fica velho, como você deve ter escutado por aí. Se tudo estiver correto, pode durar toda a vida útil do carro.
3 - O mesmo vale para o óleo do ar (sim, vai óleo no ar). Diferentemente do motor do carro, ele precisa ser trocado ou completado só em caso de vazamento ou manutenção do sistema.
4 - Em carros com ar automático (aquele digital que você regula a temperatura) a velocidade do ar não interfere na temperatura interna. Ou seja, se você deixou em 23 graus, o ambiente interno ficará em 23 graus na velocidade número 2 ou 3 do ventilador. A velocidade maior só fará com que o ambiente interno chegue à temperatura indicada mais rapidamente. Depois, ele manterá a mesma.
5 - Na cidade, o carro gasta em média de 10% a 20% mais com o ar ligado do que se estivesse desligado. Não entre na conversa de que o consumo cai pela metade.
Verdade
1 - Ligar o ar provoca, sim, maior gasto de combustível nas cidades. Porém, na estrada, andar com os vidros abertos a mais de 80 km/h interfere na aerodinâmica do carro. Isso vai fazer que gaste mais com os vidros abertos do que se estivesse com o ar ligado porque a entrada lateral de vento vai interferir no rendimento.
2 - É recomendado ligar o ar condicionado do carro pelo menos uma vez por semana para circular o gás e o óleo. Faça isso por 10 minutos para garantir a lubrificação do sistema e evitar ressecamento das peças. Não esqueça, claro, de conferir o filtro de cabine para garantir que não entrem impurezas para o veículo.
3 - Quando o carro está há muito tempo parado sob o sol forte é bom abrir os vidros para circular o ar novo antes de fechar tudo e ligar o ar condicionado. Caso contrário, a troca térmica vai demorar mais tempo dentro do carro.
4 - É indicado desligar o ar quando estiver chegando ao destino e deixar somente a ventilação. Isso elimina a umidade na tubulação e evita a proliferação de fungos.
5 - Carros que não saíram com ar de fábrica podem também ter esse conforto. Porém, é preciso usar exatamente o mesmo sistema das montadoras, preferencialmente levá-lo a uma concessionária.
20 de jun. de 2013
Perto do Brasil, Focus e Fiesta sedã estreiam
Ambos devem chegar ao mercado brasileiro no segundo semestre
A Ford apresentou nesta quarta-feira em Buenos Aires dois modelos que estão para chegar ao mercado brasileiro: o novo Focus e o New Fiesta sedã. Além deles, a marca lança no mercado argentino o crossover Kuga, que não é cotado para o Brasil, e o conceito futurista Evos, entre outros modelos.
O novo Focus começa a ser produzido na fábrica argentina de Pacheco no segundo semestre deste ano. Na última semana, a Ford lançou um site para brasileiros se cadastrarem mostrando interesse em em adquirir os modelos hatch ou seda, ou seja, em breve ele estará no País.
Já o New Fiesta tem lançamento marcado para julho. Importado do México, o irmão do hatch que já é fabricado no Brasil, traz a nova frente característica dos carros globais da marca e motorizações semelhantes ao hatch. Os preços da versão sedã no Brasil seguem em segredo.
Entre os carros que os brasileiros podem apenas admirar, estão o Evos, com abertura de portas para cima e conceito futurista. Outro ícone da marca em Buenos Aires é o Ford GT, produzido para comemorar os 100 anos da Ford, com inspiração no GT40 vencedor das 24 Horas de Le Mans de 1966 a 1969.