12 de out. de 2009

Diversão estendida: conheça o MINI Clubman

Versão alongada do Cooper com motor turbo sai da loja por R$ 129 500

Carro Online - Terra

Segundo fisioterapeutas, alongamentos melhoram a agilidade, força e velocidade, MINI Cooper S Clubmanreduzindo a fadiga física associada à idade. No MINI Cooper S Clubman, esse exercício de estica e puxa resultou num carro que não carrega toda turma da Xuxa, mas transporta dois passageiros no banco traseiro como um automóvel normal (o Cooper aperta demais os ocupantes de trás), por assim dizer. É um MINI que poderia ser chamado de medium (médio, em inglês), apesar da carroceria ser apenas 26 cm mais longa e a medida entre-eixos 8 cm superior em relação ao modelo tradicional da marca em sua fase moderna. Mas até que ponto a tese do alongamento vale para esse carrinho?

Para começo de conversa, a letra S presente no nome desse Cooper não está ali à toa. Por baixo do capô listrado ronca a versão turbinada do motor 1.6 16V, que gera, segundo dados de fábrica, interessantes 175 cavalos de potência a 5 500 rpm e 24,4 kgfm entre 1 600 rpm e 5 000 rpm, uma faixa bastante plana, o que é muito bom. Temos ai números que sugerem um carro rápido e forte. De acordo com a MINI, o Clubman acelera de 0 a 100 km/h em 7s6 e atinge a velocidade máxima de 224 km/h. Nada mal. É agilidade o suficiente para chamar atenção e rapidamente se livrar dela.MINI Cooper S Clubman

A transmissão é automática sequencial de 6 marchas e tem comportamento bastante esportivo e ágil. Ao pisar no fundo no acelerador no início não há nada demais. A coisa começa a ficar boa quando entra a segunda marcha, elevando o giro e aproveitando o máximo da pressão da turbina de 0,8 bar. Nessa hora, o carro arranca forte, colando o corpo nos bancos.

Estrela no semáforo, o Clubman faz as pessoas "babarem" no trânsito. Sabem que se trata de um carro da MINI, mas a traseira tem algo diferente. “É uma peruinha?”, perguntou uma moça no trânsito. Pode-se dizer que tem toda pinta para tal. Mas não é uma “peruinha” normal. Essa esbanja estilo. O porta-malas é maior que o do Cooper, comporta 260 litros contra 160 do hatch. Tal diferença pode representar cerca de duas malas extras no compartimento. O acesso ao bagageiro também tem um jeito todo especial. São duas portas de abertura lateral. É interessante, mas, quando fechadas, elas prejudicam a visão traseira pelo retrovisor.MINI Cooper S Clubman

Falando em visão, em dias chuvosos os vidros do Clubman embaçam constantemente. Curiosamente o lado esquerdo da cabine tende a embaçar ainda mais. A MINI também percebeu isso, tanto que instalou um desembaçador neste vidro lateral. E o outro lado? O outro lado, não só embaça menos, como também é diferente e esconde um dos detalhes mais interessantes do carro. Para facilitar o acesso de passageiros nos bancos traseiros, uma pequena porta "suicida" (de abertura contrária em relação às convencionais), que também faz as vezes de coluna central direita, facilita a entrada, dispensando o contorcionismo necessário para a mesma ação no Cooper mais curto.

Por dentro da “peruinha”MINI Cooper S Clubman

Ao menos para quem vai na frente, o interior do Clubman é exatamente igual, exceto por pequenos detalhes, ao do Cooper. No modelo S, o ar-condicionado é digital, item evidenciado na pequena tela no centro do console. Além dessa diferença, há o botão do desembaçador do vidro lateral esquerdo, função descoberta após uma conferida no manual do proprietário. Mas a ergonomia esportiva, típica da marca desde seus primórdios, também está presente neste carro.

A posição do motorista é privilegiada. Não há partes do painel próximas às pernas, o volante tem excelente pegada e paddle shifts como os da BMW para trocas de marcha. O painel central tem sua utilidade questionável. É grande e desvia a visão do motorista, mas certamente impressiona quem vai no banco do passageiro. O melhor a fazer é esquecê-lo. Passe a função do velocímetro para o mostrador digital no conta-giros. É mais seguro e dinâmico. Só é preciso estar alerta quando o combustível entra na reserva, pois o aviso surge justamente no indicador de velocidade, que também engloba as funções de autonomia e consumo instantâneo.MINI Cooper S Clubman

Na fileira traseira o espaço para os ocupantes é mais generoso, mas só leva duas pessoas. Carregar alguém no meio é impossível não só pela falta de espaço, mas também por conta dos plugs dos cintos de segurança. A cabine do Clubman ainda conta com airbags frontais e laterais para as duas fileiras, além de bolsas infláveis especiais para proteção da cabeça do motorista e dos passageiros. A lista de itens de equipamentos de segurança ativa inclui freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição de frenagem por demanda), controle eletrônico dinâmico de tração (DTC) e estabilidade (ESP). É um carro que exala segurança. Suas colunas e teto, por exemplo, são extremamente rígidas, o que aumenta a proteção em capotagens.MINI Cooper S Clubman

Mas quando virado para cima, como sempre deve estar, o motorista a bordo do Clubman ainda conta com um teto solar elétrico panorâmico. Entre outros itens de série da versão, destacam-se os faróis de xenônio com limpador integrado, sistema ISOFIX para cadeirinhas de bebê e, no lugar de um pneu sobressalente, um kit reparador de emergência.

Alongamento final

Claro que a carroceria alongada deste carro representa um aumento no preço em relação ao Cooper S “curtinho”. Disponível em versão única, o carro tem preço fixo de R$ 129 500. E não adianta pechinchar. Tal valor é R$ 10 000 superior ao do modelo tradicional. Na ponta do lápis, cada centímetro extra do carro sai por R$ 384,61.

Mas o alongamento vale a pena para quem quer chamar atenção. No Clubman não há fadiga física associada à idade. Nele, qualquer um vira o bonitão do pedaço.

MINI Cooper S Clubman

MINI Cooper S Clubman

MINI Cooper S Clubman

MINI Cooper S Clubman

MINI Cooper S Clubman

MINI Cooper S Clubman

MINI Cooper S Clubman